sábado, 30 de junho de 2012

HISTÓRIA DA ANIMAÇÃO

A história do filme de animação começa com os primeiros momentos do cinema mudo e continua até os dias de hoje. Contudo, a história das Imagens Animadas começa antes, com a produção de Brinquedos Ópticos tais como o Fenaquistiscópio, inventado em 1832 pelo belga Joseph Plateau e pelo austríaco Simon von Stampfer, simultaneamente. O primeiro desenho animado foi realizado pelo Francês Émile Reynaud, que criou o praxinoscópio, sistema de animação de 12 imagens, e filmes de aproximadamente 500 a 600 imagens, projetado no seu próprio théatre optique, sistema próximo do moderno projetor de filme, no Musée Grévin em Paris, França, em 28 de Outubro de 1892. O primeiro desenho animado em um projetor de filmes moderno foi Fantasmagorie pelo diretor francês Émile Courtet (também chamado de Émile Cohl), projetado pela primeira vez em 17 de Agosto de 1908 no 'Théâtre du Gymnase', em Paris. Courtet foi para Fort Lee, NY próximo da cidade de Nova York em 1912, onde trabalhou para o estúdio francês Éclair e espalhou sua técnica pelos Estados Unidos. O primeiro filme de longa-metragem animado foi El Apóstol (1917) do Argentino Quirino Cristiani, mostrado na Argentina.
















‎(300 × 200 pixels, tamanho: 555 kB, tipo MIME: image/gif, cíclico, 15 quadros, 1,5 s)



Junto com a popularização da Web, animações para a mesma também foram se popularizando. GIF, uma sigla para Graphics Interchange Format (Formato de Intercâmbio de Gráficos), é um tipo de arquivo de imagem que permite que animações sejam vistas num Web Browser. Ele era o formato mais popular para animações na Web até relativamente pouco tempo. Porém, é um formato limitado, permitindo apenas 256 cores simultâneas e muitas vezes gerando arquivos grandes para animações mais complexas. Com o surgimento de outros formatos, como o Flash, criado pela Macromedia e actualmente mantido pela Adobe, ele passou a ser utilizado apenas para pequenas animações. O Flash também tem a vantagem de permitir uso de efeitos sonoros e de criar animações interativas, dentre outras. A nova versão do Flash já conta até com ferramentas para animação em 3D, que permite maiores possibilidades de efeitos nas animações.



Exemplo de uma animação feita quadro-a-quadro por uma criança de 8 anos.
(500 × 500 pixels, tamanho: 469 kB, tipo MIME: image/gif, cíclico, 44 quadros, 15 s)


FONTE: wikipédia

quinta-feira, 28 de junho de 2012

NEM PAPEL NEM COMPUTADOR

Nem papel, nem computador: película!
O ANIMA MUNDI coloca o público em contato direto com a animação. Todo ano você pode explorar diversas técnicas diferentes no Estúdio Aberto : pixilation, massinha, zootrópio, desenho animado, areia e animação na película. Esta última é uma das menos conhecidas pelo público, mas é também uma das mais simples.



Nesta técnica desenha-se diretamente em uma película transparente de 35mm, com marcadores especiais. Não é necessário nenhum software para animá-las: basta colocar a tira já com os desenhos na moviola, um equipamento que exibe e também edita filmes em película. Ao serem exibidos numa velocidade superior a 10 quadros/segundo já não notamos as figuras de forma individual, e a sequência de ilustrações ganha vida.






Em 2006 o ANIMA MUNDI organizou o workshop Animação Direto na Película com o canadense Richard Reeves, especialista na área. Nessa aula os alunos descobriram que na animação em película é possível desenhar e pintar no espaço da destinado ao som, criando assim ruídos sintéticos. Sim, é possível pintar som. Formas diferentes produzem sons diferentes. É possível controlar não só o volume, mas também tom e ritmo. Norman McLaren fez um vídeo que explica essa “língua” da música em forma de tinta



McLaren teve uma mostra dedicada a sua obra no ANIMA MUNDI 2007 , com cópias originais cedidas pelo National Film Board of Canada. Foi nessa instituição, reconhecida internacionalmente, que o animador criou suas experimentações carregadas de cor, abstração e muita música. Norman era um apaixonado por jazz e incluiu este gênero em várias de suas obras, que muitas vezes parecem criadas a partir da música e não ao contrário, como normalmente ocorre nos filmes.



Quer experimentar essa técnica que não precisa de câmera nem de software para animar seus desenhos? É só ter mais do que oito anos e passar lá na Casa França Brasil , das 13 às 19hs.
A Escola Professor Souza Carneiro já agendou, dia 20 de Julho estaremos lá...

Fonte:http://blog.animamundi.com.br/nem-papel-nem-computador-pelicula/

domingo, 24 de junho de 2012

KELSON'S O Lugar Onde Vivo





“Relato de quatro meninos de uma comunidade de baixa renda do Rio de Janeiro, falando a um entrevistador, do lugar onde vivem. O diálogo nos permite perceber um contraste entre as representações sociais que fazem deste lugar e a alegria de viver dessas crianças que lá residem. Seus relatos nos transportam de um imaginário de uma baía de Guanabara poluída a um lugar paradisíaco de águas cristalinas”






Sinopse
ROTEIRO: “Kelson’s: O Lugar onde vivo.”

(1) (Letreiro em fundo negro): Kelson’s: O Lugar onde vivo
(2) ( Abertura)- Google Earth :.Mostrando a Terra, fechando em América do Sul – Brasil, em seguida Região Sudeste , depois Rio de Janeiro , até chegar no bairro Maré e em imagem aérea indo até a Comunidade Pescador Marcílio Dias, mostrando as margens da Baía da Guanabara e o Cais da Comunidade).
(3) (Voz em off enquanto se mostram as imagens do cais com os adolescentes nadando destacando o lugar sujo que é, com o sol da tarde ao fundo mostrando o cais e o balançar do barco com as águas do mar e adolescentes mergulhando e brincando na água)
Voz em off - Para quem quer se soltar inventa o Cais,
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
(Créditos: Cais de Milton Nascimento )
(4) Voz de Luciano em off– “ Eu assumo o meu amor pelo cais, vou todos os dias”
(5) Voz em off – Mas você não tem medo, não é um lugar sujo, poluído?
(Luciano e os outros meninos saem do mar)
(6) Luciano – “Pode ser, mas com aquele sol quente no coco da gente qualquer um pularia no cais.”
(7)Voz em off – “Você gostaria de ver o cais mais limpo ??
(8) Luciano – “Lógico, mas ninguém olha prá gente não, nossa favela é escondida”. “Aqui tem cada jogador de futebol que poderia até jogar no Barcelona, mas só filmam Vila Cruzeiro, Mangueira...” A nossa comunidade fica atrás do Mercado São Sebastião, ninguém vê não...
(9)Voz em off – O que é mais triste nessa comunidade ?
(10)Todos quase simultaneamente à uma voz - Mandacaru, Mandacaru, “Mandá” ...!
(11) Thiago – Lá quando chove a lama vem até aqui (Mostra nas pernas) (Cenas de crianças andando com os pés sujos de lama)
(12)Voz em Off – Em que outros espaços se vive nesse lugar ??
(13)Luciano – Na quadra. Lá a brincadeira de pipa é “à vera” e no campo é “à brinca .”
(14)Voz em off – Como assim, não entendi ??
(15) Thiago – A gente brinca de pipas até à noite... (Mostrar imagens deles soltando pipas)
(16) Luciano – Na quadra a gente sabe que não pode cortar; é “à brinca”. Já no Campo a disputa é “à vera”.
(17) Thiago – A gente se encontra no baile também, é legal. (Mostrar imagens dos jovens dançando a dança do passinho).
(18)Voz em off – E onde acontece o baile ?
(19) Luan – No mesmo campo que a gente joga bola. (Mostrar imagens de crianças no campo jogando bola)
(20)Thiago – Pena que o baile só acontece de sexta prá sábado, no domingo não pode ter baile.
(21)Luciano – Ah, mas tem a escola. Aqui a gente pode se reunir e dançar no recreio todos os dias. (Mostrar as disputas de passinho no pátio da escola)
(22)Voz em off – E nos outros dias o que vocês fazem na comunidade ?
(23) Luciano – Ah, se o sol está quente nós temos o cais...
(24) (Ao fundo a música de Milton Nascimento , Cais, tocando suavemente enquanto mostra imagens dos meninos pulando no cais e fechando nas pipas que outros soltam, junta-se ao grupo a menina Marina )
Locutor:
“Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
Num saveiro pronto pra partir
Invento o cais e sei a vez de me lançar”

(25) Voz em off – Qual é o sonho de vocês ?
(26) Marina – Eu quero ser da marinha...
(27) Luciano – Jogador de futebol...
(28) Voz em off – Mas vocês não tem vontade de sair de lá ? as pessoas falam que lá é tão perigoso ?
(29)Luciano - Ah, mas a gente se diverte muito lá. “e do lugar que a gente mora, qualquer um pode falar, mas do lugar que a gente vive só a gente mesmo.”
(30) (Entra a música CAIS de Milton Nascimento enquanto aparece o fade in negro com os créditos, enquanto isso ao som da música, volta imagens dos meninos no Cais, da Comunidade Marcílio Dias, mais conhecida como Kelsons, sempre voltando aos créditos com fundo negro e concluindo com a fala dos sonhos deles em off ditos anteriormente).
(31) Fade out – Mostrar o sol quente e os meninos caindo na água do Cais.
(32) Fechando em fundo negro a legenda: “do lugar que a gente mora, qualquer um pode falar, mas do lugar que a gente vive, só a gente mesmo”
Assinado Luciano

Concurso Escola Roteiro e Cinema





A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB) e a TV Escola, do Ministério da Educação (MEC), promoveu o Concurso Escola, Roteiro e Cinema em escolas públicas participantes do Programa “Mais Educação”.
Estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) elaboraram roteiros em formato de curtas metragens (duração de até 3 minutos) sobre o tema “O Lugar Onde Vivo”.
Os cinco roteiros vencedores serão produzidos pela TV Escola (Ministério da Educação) como curta metragem e exibidos no Congresso de Línguas da Ibero-América, a realizar-se na cidade de Salamanca, na Espanha, em setembro de 2012. Um(a) estudante representando cada curta metragem vencedor viajará à Espanha, para a sua apresentação e exibição.

Conheça os vencedores, que estão listados abaixo em ordem alfabética!

Dener Silva de Oliveira
Roteiro: Rio Formoso, de um jeito que não se vê nos livros
Escola de 1º. E 2º. Grau Pedro de Albuquerque
Município/Estado: Rio Formoso - PE

Ivi Sibeli Rocha de Barros (co-autoria: Daiane Monteiro, Poliana Aguiar Ferreira e Maria Luiza Rodrigues da Silva)
Roteiro: Lenda da Cobra Grande
Escola Professor Antonio de Barros Freire
Município/Estado: Cruzeiro do Sul - AC

João Pedro Braff Cardoso
Roteiro: O Baile de Masquê
Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Laureano da Cunha Filho
Município/Estado: Santo Antonio da Patrulha - RS

Milane Brandão dos Santos
Roteiro: A Baleia que sobreviveu ao dilúvio.
Centro de Ensino Professora Leda Tajra
Município/Estado: Buriti Bravo - MA

Pabikyt Santos Cinta Larga
Roteiro: Uiteré, “o lugar onde vivo”
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Celso Ferreira da Cunha
Município/Estado: Cacoal - RO

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Roteiro, o que é ?

Cinema mudo



Estudantes do MIT transformam bananas em teclado

Dois estudantes do Massachusetts Institute of Technology (MIT) conseguiram desenvolver um piano eletrônico com teclado de banana.Jay Silver e Eric Rosenbaum, de 32 anos, procuravam uma maneira de transformar objetos do cotidiano em touchpads, superfícies sensíveis ao toque capazes de se comunicar com equipamentos eletrônicos.Eles desenvolveram um kit chamado MakeyMakey, que pode transformar frutas, animais e até seres humanos em teclados.

Rosenbaum disse à BBC que a ideia por trás do kit é que as pessoas possam 'ver o mundo ao seu redor como um kit de construção'.O kit básico contém um cabo USB e uma placa de circuito sob medida com clipes do tipo jacaré. A placa está programada para substituir um teclado de computador padrão.Uma vez que a placa tenha sido conectada a um PC ou laptop via cabo USB, o clipe jacaré pode ser ligado a qualquer objeto que conduz eletricidade.

Quando questionado sobre questões de segurança, Rosenbaum disse que a quantidade de corrente usada no equipamento era muito pequena e não detectável quando o kit estava ligado ao corpo humano ou a animais.Ele disse que fusíveis haviam sido incorporados à placa, bem como à entrada USB, para garantir a segurança.Um grupo de direitos dos animais contactado pela BBC não expressou preocupações.

Silver disse que as possibilidades eram ilimitadas, desde a ligação com uma cabeça de brócolis para operar o Skype até a criação de um piso de música interativa. Mesmo o gato do estudante se tornou parte do experimento.'Os gatos são condutores na planta de seus pés, suas orelhas, seu nariz e sua boca. Mas sua pele não é condutora', observa.Segundo Rosenbaum, eles conseguiram transformar dois de seus amigos em máquinas de som, uma bola de praia em controlador de videogame e ainda usaram um copo de leite para fazer música.Mais do que um truque. Mas os estudantes insistem que o kit é mais do que apenas um chamariz.

Silver disse à BBC que dezenas de pessoas tinham entrado em contato com eles, querendo personalizar o equipamento para as pessoas que não podem usar um teclado convencional.'Um pai está atualmente transformando-o em interface de computador para seu filho que sofre de paralisia cerebral. Chamamos isso Hackcess.'

Silver e Rosenbaum tiveram a ideia durante uma viagem de carro à Califórnia, há dois anos.Rosenbaum, um programador autodidata com formação acadêmica em educação, disse que a dupla queria mudar a maneira como as pessoas se relacionam com a tecnologia.'É fácil para as crianças perder o interesse pela ciência e pela matemática, por causa da forma como são ensinados. Quisemos tornar mais fácil para as pessoas usar a engenharia como combustível para a criatividade.'

Cerca de 150 versões beta do kit foram disponibilizadas para os usuários para teste.AnnMarie Thomas, que vive em Minneapolis, foi uma das primeiras a experimentá-lo. Ela diz que mesmo sua filha de quatro anos conseguiu ligar o kit sem ajuda.'Meus filhos adoram. Minha filha foi capaz de conectá-lo e configurá-lo. Ela tentou folha de estanho e massa de modelar e até conseguiu conectar-se ao kit', diz.Thomas, um ex-professor de engenharia, treina futuros professores de engenharia e acha que o kit tem um grande potencial para uso em escolas.'É uma ótima maneira de envolver as crianças com ciência e tecnologia', disse ela. 'Ele ajudou a minha filha entender como os circuitos funcionam', afirma.

Excedendo as expectativas

Os estudantes buscavam levantar US$ 25 mil para produzir mais kits, e lançaram o projeto no Kickstarter, um site de financiamento coletivo.'Esperamos estabelecer uma comunidade de pessoas que utilizam o MakeyMakey e compartilhem suas ideias e invenções. Há muito a acrescentar', diz Rosenbaum.O projeto já recebeu mais de US$ 440 mil em financiamento.Segundo Rosenbaum, a dupla tem recebido grande número de consultas, incluindo ofertas de serviços pagos ou colaborações com empresas.





Fonte: http://noticias.r7.com

quinta-feira, 7 de junho de 2012